Ishiyama no TaKashi

Em Shangai, meu nome era Chan Di (asa vermelha) mas esse nome ja está à muito, enterrado no passado.
Com um ano, mudo-me para o Japão com minha mãe, onde me denominaram, Takashi (Samurai Falcão).

Menos conversa e mais treino. Filho de dois mestres do templo Ishiyama,
meu dever é de ser forte e inteligente, como os grandes generais dos tempos antigos.

Seguindo o caminho do cavaleiro, escolhi a lança como arma principal.
Extremamente versátil e imprevisível, é uma arma digna de se ser dominada por alguém com potencial incontável.

Meus pais são mestres dos Ishiyama. Meu lar, é o templo Ishiyama e para onde ele se expandir. Mas meu treino e meu crescimento foram feitos todos no campo de batalha. Grandes lutas de importância vital para nações, que só não foram exibidas para olhos comuns, pois sua secrecidade era tão importante quanto sua vitória. Não tenho arrependimentos. Foram nessas batalhas que aprendi a comandar tropas e a lutar devidamente.

Tive que lidar com a amargura das derrotas e aprender a engolir o orgulho, quando necessário.

Como também experimentei o doce sabor de liderar um exército à vitória. Vitória de um. Vitória de muitos.

Aprendi que durante a vida suas armas podem ser estilhaçadas e seu corpo golpeado diversas vezes.

Mas quando você menos espera...

Recebe apoio de quem menos suspeita.

A vida não é sobre ser sério. Ser um general, não é sobre comandar com punhos de ferro.
A maestria não está em se sacrificar para ser o mais forte.

A vida consiste de alegria e diversão. Um general que sabe comandar, não precisa se tornar um ditador.
E a maestria está em fazer um oponente mais forte, simplesmente não lutar com você.

As vezes, por ter manias estranhas...

Você pode imaginar que as pessoas queiram se afastar de você.

Mas é isso que te torna único e você sempre encontrará amigos.

Não deixarei os fantasmas do passado me dominarem.

E desde o dia em que recebi a capa de honra dos grandes Generais, decidi viver ainda mais intensamente.