Pandora Akio

Muitos acreditam que lendas são apenas isso, histórias para assustar ou ensinar crianças. Muitas vezes até ridicularizam pessoas que acreditam nessas lendas. Porém isso não as torna menos ou mais reais.

Apesar disso tudo, lendas se mantém vivas durante séculos, com uma alteração aqui e ali. Isso nos remete a uma delas. Uma lenda antiga, vinda do povo hebreu. A lenda de Dybbuk.

Dybbuk é uma criatura pecaminosa, um demônio que vagueia incansavelmente no mundo a fim de encontrar um corpo vivo para possuir. Alguns podem ser bons outros maus.

Os bondosos são aqueles demônios que acabam desempenhando um papel de guia espiritual. Se ligam às pessoas como uma forma de salvá-las de si mesmas, de ensiná-las a ser mais forte. Já os maldosos são aqueles demônios que apenas procuram o mal caminho, um doloroso destino repleto de erros, tormentas e caos.

Um Dybbuk aprisionado é o mais perigoso. Seu mundo gira em torno da libertação. Seus maus pensamentos o dominam a cada ano que se mantém preso e o melhor meio de aprisiona-los é em uma caixa com escritas hebraicas e runas antigas. Na parte de dentro, seu nome está escrito, atrás de um espelho, para que este demônio tenha que se ver o tempo todo. É o pior castigo que um demônio pode receber.


Infelizmente essa má sorte foi dada à família Akio. Sua filha do meio, Pandora Akio, cometeu um grave erro que a levou a tal castigo.

Pode-se dizer que Pandora foi concebida no momento em que os Dibbuk de Asuka e Satoshi estavam no controle de seus corpos, o que a tornou um Dybbuk com corpo próprio, sem a necessidade de um hospedeiro. Essa sua natureza sempre ficou clara.

Ilusões, um mundo próprio criado em seu quarto e a possibilidade de possuir qualquer pessoa. Isso foi descoberto rapidamente pela Dybbuk mais perigosa da família, assim como seu dom em influenciar os seres vivos, mágicos ou não. A cada ano que passava, a garota se mostrava cada vez mais entregue às trevas. Sua natureza destrutiva assustava a todos os que não pertenciam à família e isso a divertia cada vez mais.

Quando fez 12 anos de idade, Pandora já não era mais controlada nem mesmo por seus pais. Apenas uma criatura no mundo a acalmava, um pequeno anjo de sua idade que conheceu na floresta, Assaliah Corali, mas mesmo assim não era o suficiente para pará-la. Já havia provado do medo das criaturas muitas vezes para conseguir parar de uma hora para outra e foi então que uma decisão foi tomada.


A pior coisa que um demônio poderia fazer era elaborado por Pandora. Caminhando sem rumo pelas cidades, a Dybbuk avistava um anjo, Ichiro Hellford. Aparentemente um anjo da guarda que cuidava de uma delicada jovem. Era o alvo perfeito. Como uma simples menina, a garota se aproximou do tal anjo, começando a influenciá-lo com coisas pequenas até que seu objetivo foi concluído. O anjo acabou matando sua protegida por ciúmes. Ah o desespero. Era tudo o que ela mais queria. O anjo acabou se tornando um anjo corrompido, um anjo caído. Anos de caos e tormentas poderiam ser perdoados pelos céus, mas aquilo? Quando um deles é atingido, os superiores devem intervir e assim ocorreu. Como castigo por corromper um anjo, Pandora foi aprisionada numa caixa. Seu nome escrito na tampa por trás de um espelho, as inscrições do exterior feitas por magia e a caixa entregue a sua família, proibida de abri-la com risco de ter o mesmo destino. Satoshi, para garantir que nenhum de seus filhos abrisse a caixa, levou-a para o templo, onde a escondeu.

Anos se passaram e ninguém nunca mais viu a caixa até que Lucy, a irmã mais velha de Pandora a encontrou e a levou para a casa onde estava morando. Lá ela passou a ser guardiã daquele objeto.

Dentro da caixa, os anos pareciam eternos e Pandora amargurava-se cada vez mais. Qualquer sentimento bondoso que um dia poderia ter tido desaparecia e apenas o ódio e a vingança restavam em seu coração. Ela queria destruir tudo. Apenas uma alma desejando poder ou por curiosidade, era só o que precisava. Assim que fosse solta, ela iria levar o caos e a tragédia para o mundo que a aprisionou naquele lugar escuro e solitário.

Divine Serpent – Consiste em defesa e trabalha movimentos ofensivos com apunhalar e movimentos de arma cortante. Há foco na velocidade dos giros e movimentos de corpo contínuos.
O estilo é executado com as mãos esculpindo a cabeça de uma serpente e em uma mistura de “duro” e “suave”. Contando com movimentos lentos e suaves, o adversário pode surpreender-se com sua flexibilidade, velocidade e força. Seu objetivo nos ataques é a busca dos pontos vitais (olhos, garganta, veias, nervos, vão entre as coxas e abdômen).

Transfiguration – Com uma quantidade de energia pequena Pandora consegue se transformar em uma serpente. É uma forma de se camuflar ao tentar possuir uma vítima.

Demon Speed – Velocidade muito maior que a de um humano, podendo não ser percebida a olhos não treinados.

Illusion – Com um gasto maior de energia, um mundo ilusório pode ser criado, ou ilusões são criadas para enganar seu adversário.

Influence – Ao olhar para sua vítima, pode fazê-la obedecer cegamente qualquer coisa que queira quantas vezes quiser, sem questionar. Se a ordem já vier de uma vontade da pessoa, o gasto de energia será menor, caso contrario, se for algo totalmente novo que contraria totalmente o que a vítima deseja, o gasto de energia é o dobro.

Possession – Quando está dentro do corpo de um ser vivo, consegue sugar todas as energias positivas do hospedeiro como um parasita, deixando apenas os desejos ruins, cruéis, que levarão o hospedeiro à ruína e à morte.